Wanessa Vieira

Candidata a Deputada Estadual – PCB

21000

Maceió, AL

Mini bio

Meu nome é Wanessa Vieira, tenho 36 anos, sou filha de pai Policial Civil e mãe dona de casa de tempo integral. Casada com Fabiano Duarte Machado, camarada de vida e de militância que conheci nas lutas estudantil e popular, e por quem me apaixonei. Juntos aprendemos que somos capazes de criar filhos mais humanos do que somos: Olga, Anita e Fabianinho provam cotidianamente quanto é importante a luta pelo futuro igualitário da humanidade! Sou Professora graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Alagoas e Pós-graduada em Educação e Meio Ambiente pelo IFAL – Instituto Federal de Alagoas, sou militante DO Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro e do PCB – Partido Comunista Brasileiro.

Construir uma sociedade de liberdades para os trabalhadores fundada no poder popular sempre esteve na ordem do dia em minha militância social, desde a época do movimento estudantil secundarista e suas lutas populares em defesa da educação pública e contra a precarização gerada pela privatização do transporte público e seus abusivos aumentos de passagens.

Já na universidade ajudamos a construir o Centro Acadêmico de Ciências Sociais Florestan Fernandes e tivemos a honra de fazer parte da principal entidade do movimento estudantil alagoano o Diretório Central dos Estudantes, o famoso DCE da UFAL Quilombo dos Palmares, com sua trajetória de lutas, protestos públicos, suas assembleias, congressos, festivais culturais, reuniões acaloradas e fundamentalmente formadora de ativistas sociais. Foi ainda na UFAL e seu importante movimento estudantil que iniciei minha experiência com organizações políticas, sendo a primeira com os valorosos camaradas do Anarquismo. Todavia, a Universidade, entre as mais variadas linhas científicas e suas lutas sociais, possibilitaram que me aproximassem também do Materialismo Histórico Dialético e iniciei minhas reflexões sobre a origem da opressão da mulher a partir da localização da mulher e do homem no sistema de produção e reprodução da sociedade. Com o Materialismo Histórico Dialético aprendi que o patriarcado é mantido e reafirmado pela atual sociedade burguesa para atender a interesses econômicos específicos da burguesia, e que não é algo que seja característica natural do homem.

Mudar a situação da mulher pela raiz não será possível até que se modifiquem todas as condições da vida social, familiar, e doméstica, elementos onde se entrecruzam nos fios decisivos de nossa formação econômica e cultural. Combinando a felicidade de ser Mãe com a atuação nos movimentos sociais, as lutas contra as opressões de classe e gênero, as lutas estudantis e as dificuldades de ser trabalhadora da Educação como professora do Ensino Fundamental e Médio nas redes privada e pública de Maceió. É assim, no calor da tripla jornada de trabalho que as mulheres da classe trabalhadora precisam enfrentar, que entrei no mundo do trabalho. Nos embalos das jornadas de junho de 2013 inicie uma aproximação com o PCB, partido que resistiu a 50 anos de ilegalidade e que hoje no alto dos seus 96 anos de história, reconhecendo erros e fazendo autocriticas, nunca deixou de estar ao lado dos oprimidos e explorados. O PCB sobreviveu a torturas, perseguições, assassinatos e criminalizações permanentes de violência da classe dominante que hoje não é mais possível ser ocultada.

No Partidão aprendi a importância de defender nossas liberdades democráticas, entendendo que o diálogo com a classe trabalhadora, sindicatos, comitês de bairros, pode produzir um grande encontro de lutadores e lutadoras e assim fortalecer nossa auto-defesa contra todos os ataques diários deflagrados contra nossa classe.

Nós nos orgulhamos de militar no Partidão, organização que nunca perdeu sua ligação com quem produz os alimentos, com quem costura nossas roupas, fabrica calçados e também os vários tipos de ferramentas e utensílios, garante a circulação dos meios de transporte, faz música, arte, poesia, que consegue criar filhos mesmo em um sistema alienador de selvageria e privações, que dificulta e nega todos os tipos de acesso e liberdades de escolhas. Esse é o Partidão, é o PCB!

É com esse espírito de camaradagem, com foco na emancipação da classe trabalhadora que a nossa Pré-candidatura coletiva, foi pensada para ocupar a Casa de Tavares Bastos com mulheres que venham do seio da classe trabalhadora, que constroem suas vidas e trajetórias nas lutas em defesa dos serviços públicos, no combate a criminalização dos movimentos sociais, contra a homofobia, a lesbofobia, na defesa de um projeto de poder popular!

Acredite em mulheres que lutam! Em 2018 vamos votar numa comunista feminista-classista!