Mini bio

Mãe de dois filhos, produtora Cultural, sempre estive envolvida na Política.

No Golpe de 64 minha família foi exilada no Chile, onde tive uma experiência marcante de vivenciar um Governo Popular. Aprendi também que quando os oprimidos ganham voz o poder econômico faz tudo para silenciar.

Assim foi o Golpe militar de 73 que assassinou Allende e jogou o Chile em uma cruel ditadura. Nova perseguição, novo exílio – França. Lá participei dos movimentos de esquerda na luta contra a ditadura, descubro o Feminismo e com algumas companheiras criamos o Círculo de Mulheres Brasileiras em Paris, um marco do Feminismo brasileiro.

De volta ao Brasil com a anistia, participei da criação do SOS Mulher, me engajei na construção do Partido dos Trabalhadores e na luta pelas Diretas.

Trabalhei muitos anos na Prefeitura do Rio com projetos que valorizavam a Cultura da Cidade.

O momento é de luta contra o golpe misógino e entreguista que tirou Dilma e prendeu Lula. Nós mulheres temos que assumir um papel revolucionário na renovação política do país e do Estado do Rio de Janeiro, no combate à violência contra as mulheres e ao extermínio da nossa juventude.